terça-feira, 9 de agosto de 2011

A Receita Federal liberou a consulta ao terceiro lote multiexercício de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física. O crédito irá para 1,83 milhão de contribuintes com imposto a receber, totalizando R$ 1,8 bilhão.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146.

Serão creditadas as restituições referentes ao exercício de 2011 (ano calendário de 2010), residual de 2010 (ano calendário 2009), residual de 2009 (ano calendário 2008) e residual de 2008 (ano calendário de 2007).

O depósito será realizado no dia 15 de agosto.

LOTES

Para o exercício de 2011, haverá o pagamento para um total de 1,77 milhão contribuintes com imposto a restituir, totalizando R$ 1,7 bilhão, já acrescidos da taxa Selic de 3,92% (maio a agosto). Deste montante, cerca de 29.372 foram priorizados conforme o Estatuto do Idoso, totalizando R$ 1,6 bilhão.

Com relação ao lote residual do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 30.521 contribuintes com imposto a restituir, somando R$ 57,818 milhões já atualizados pela taxa Selic de 14,07% (maio de 2010 a agosto de 2011).

Já no lote residual do exercício de 2009 serão creditadas restituições para um total de 19.122 contribuintes, totalizando R$ 32,631 milhões já atualizados pela taxa Selic de 22,53% (período de maio de 2009 a agosto de 2011).

Por último, o lote residual de 2008 terá restituições para 5.794 contribuintes, chegando a R$ 9,892 milhões corrigidos pela taxa Selic de 34,60% (período de maio de 2008 a agosto de 2011).

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.

A Receita informa ainda que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

PENDÊNCIAS

O contribuinte pode acompanhar o processamento de sua declaração, verificar pendências e corrigir dados incorretos, diretamente no site.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante preenchimento do Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.

A Receita Federal informa, também, que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Os demais lotes serão liberados nas seguintes datas:

4º - 15 de setembro
5º - 17 de outubro
6º - 16 de novembro
7º - 15 de dezembro
Aeroportos do Rio fecham por 4 horas e afetam 319 voos
Os aeroportos Tom Jobim (Galeão), na zona norte do Rio, e Santos Dumont, no centro, tiveram 98 voos cancelados e 221 atrasados nesta segunda-feira por causa da forte neblina que atingiu a capital --segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos). No total, 319 voos foram afetados.

O aeroporto Tom Jobim ficou fechado para pousos das 5h às 9h de hoje. As decolagens ocorreram durante todo o dia com auxílio de instrumentos.

Até as 12h, das 78 chegadas programadas, 16 foram canceladas e 52 atrasaram pelo menos 30 minutos. Ainda de acordo com a Infraero, das 88 partidas programadas, 18 foram canceladas e 49 atrasaram. Até as 10h, 23 voos domésticos e nove internacionais foram desviados para aeroportos de Belém, Brasília e Belo Horizonte.

Já o aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, reabriu para decolagens às 10h03 e para pousos às 10h41, após ficar fechado mais de quatro horas por causa do nevoeiro.

Segundo a Infraero, das 93 partidas programadas até as 15h30 desta segunda-feira, 34 foram canceladas e 68 atrasaram. Já das 87 chegadas programadas, 30 foram canceladas e 52 atrasaram. A estatal também registrou o desvio de pelo menos três voos para o Tom Jobim.

Até as 16h, apenas o aeroporto internacional funcionava com ajuda de instrumentos. No período da tarde, passageiros ainda enfrentavam longas filas nos balcões das companhias aéreas dos aeroportos. Mesmo assim, não há registro de confusão.
Autoesporte mobile: aplicativos para o seu celular
Mon, 08 Aug 2011 12:21:00 -0300

Autoesporte News traz as últimas novidades. Guia Autoesporte é sua consulta na hora de escolher um carro
Autoesporte News
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Guia Autoesporte
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Veja os 15 modelos inéditos confirmados para chegar ao mercado brasileiro os próximos cinco meses
O mercado brasileiro de carros desacelerou em julho. Mas se depender do ritmo de lançamentos desse segundo semestre, as vendas logo voltarão a crescer. Entre agosto e dezembro, estão confirmados 15 modelos inéditos no país, a maioria trazida do exterior. A primeira a estrear foi a minivan JAC J6, por R$ 58.800 (leia o teste aqui). E a Kia Motors acaba de anunciar a nova geração do Picanto. O hatch sul-coreano chega às lojas no próximo dia 22, com preço inicial de R$ 34,9 mil e uma lista de equipamentos de série bem atraente (leia aqui).

O mês de agosto ainda terá mais duas estreias importantes. A perua Volkswagen SpaceFox, produzida na Argentina, finalmente ganhará a versão aventureira SpaceCross – tal como o hatch CrossFox. E a Fiat entra de vez no segmento dos crossovers com o Freemont, feito no México como versão Fiat do Dodge Journey (o Freemont está na capa da edição de agosto de AE, num disputado “pega” com Mitsubishi ASX e Peugeot 3008).

Mas o mês mais cheio de novidades será setembro, com cinco lançamentos. O Fiat 500 finalmente terá nacionalidade mexicana e preço competitivo. O Ford New Fiesta hatch é outro mexicano a desembarcar. A chinesa Brilliance já confirmou a chegada do médio FRV, nas versões normal (GL) e Cross. Porém, os holofotes estarão apontados para os sedãs médios Hyundai Elantra e Chevrolet Cruze. Já sedã chinês JAC J5 e a versão cabine simples da VW Amarok chegam às lojas em outubro, mesmo mês em que estreiam o compacto Nissan March e o sedã Chevrolet Cobalt, que entra no lugar dos sedãs de Corsa e Astra.

Finalmente, em novembro, duas novidades de peso. Após 15 longos anos, a Fiat vai recriar o Palio. E a nova geração do hatch (antecipada por Autoesporte na edição de junho de 2010) promete sacudir o mercado de compactos, que concentra a maioria maciça das vendas no Brasil. Também carregada de expectativas está a chegada do Renault Duster, utilitário esportivo feito sobre a plataforma da dupla Logan/Sandero e que deseja “bater” o campeão de vendas Ford EcoSport.

domingo, 7 de agosto de 2011

07/08/2011Salários sobem em ritmo maior do que lucro das empresas
O mercado de trabalho aquecido e a alta do salário mínimo fizeram a soma da remuneração dos trabalhadores assalariados subir em ritmo maior do que o conjunto do lucro de empresas, bancos e donos de terra entre 2005 e 2010.

Com isso, após recuar por vários anos, a fatia da renda nacional na mão dos trabalhadores assalariados voltou a aumentar na segunda metade da década passada.

Segundo o IBGE, a participação dos salários na renda nacional subiu de 39,3% em 2004 para 41,8% em 2008. Estimativa do economista João Hallak indica que a taxa foi de 43% em 2010.
Hallak é o responsável por esses cálculos no IBGE, mas está licenciado. Os dados oficiais são divulgados com dois anos de defasagem.

Já o pedaço da renda nacional na mão dos empresários recuou de 35,6% em 2004 para 33,2% em 2008. Até 2010, essa participação caiu ainda mais, para 32,6%.

De 1995 a 2004, era o contrário: a fatia da renda nacional na mão dos trabalhadores caiu e aquela na mão das empresas cresceu.

Segundo o economista da FGV Samuel Pessoa, o aumento do mínimo e da remuneração do funcionalismo público no governo Lula está entre as causas da mudança de rumo em 2005. A queda do desemprego e da informalidade também influenciaram.

O economista do Dieese Sérgio Mendonça afirma que o crescimento do peso dos salários na economia fortaleceu o mercado interno. Ele observa que nos países desenvolvidos a renda dos assalariados costuma superar 50% da renda nacional.

LONGO PRAZO

Segundo o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcio Pochmann, esse aumento do mercado consumidor foi fundamental para diminuir o impacto da crise mundial de 2008 na economia brasileira.

"O mercado interno forte estimula mais investimentos. Ele sustenta um crescimento de longo prazo", diz.

O economista da PUC-Rio José Márcio Camargo considera ruim a queda da participação dos lucros das empresas na renda nacional, já que parte desses ganhos são usados em novos investimentos, que geram mais empregos.

Para ele, o grande problema está no aumento do peso dos impostos na renda nacional, que passou de 13,4% para 16,1% de 1995 a 2010. "Em geral o setor privado é mais eficiente. Se houvesse menos impostos, haveria mais dinheiro no setor privado. A economia cresceria mais."

Leia mais na Folha deste domingo, que já está nas bancas.
07/08/2011Salários sobem em ritmo maior do que lucro das empresas
O mercado de trabalho aquecido e a alta do salário mínimo fizeram a soma da remuneração dos trabalhadores assalariados subir em ritmo maior do que o conjunto do lucro de empresas, bancos e donos de terra entre 2005 e 2010.

Com isso, após recuar por vários anos, a fatia da renda nacional na mão dos trabalhadores assalariados voltou a aumentar na segunda metade da década passada.

Segundo o IBGE, a participação dos salários na renda nacional subiu de 39,3% em 2004 para 41,8% em 2008. Estimativa do economista João Hallak indica que a taxa foi de 43% em 2010.
Hallak é o responsável por esses cálculos no IBGE, mas está licenciado. Os dados oficiais são divulgados com dois anos de defasagem.

Já o pedaço da renda nacional na mão dos empresários recuou de 35,6% em 2004 para 33,2% em 2008. Até 2010, essa participação caiu ainda mais, para 32,6%.

De 1995 a 2004, era o contrário: a fatia da renda nacional na mão dos trabalhadores caiu e aquela na mão das empresas cresceu.

Segundo o economista da FGV Samuel Pessoa, o aumento do mínimo e da remuneração do funcionalismo público no governo Lula está entre as causas da mudança de rumo em 2005. A queda do desemprego e da informalidade também influenciaram.

O economista do Dieese Sérgio Mendonça afirma que o crescimento do peso dos salários na economia fortaleceu o mercado interno. Ele observa que nos países desenvolvidos a renda dos assalariados costuma superar 50% da renda nacional.

LONGO PRAZO

Segundo o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcio Pochmann, esse aumento do mercado consumidor foi fundamental para diminuir o impacto da crise mundial de 2008 na economia brasileira.

"O mercado interno forte estimula mais investimentos. Ele sustenta um crescimento de longo prazo", diz.

O economista da PUC-Rio José Márcio Camargo considera ruim a queda da participação dos lucros das empresas na renda nacional, já que parte desses ganhos são usados em novos investimentos, que geram mais empregos.

Para ele, o grande problema está no aumento do peso dos impostos na renda nacional, que passou de 13,4% para 16,1% de 1995 a 2010. "Em geral o setor privado é mais eficiente. Se houvesse menos impostos, haveria mais dinheiro no setor privado. A economia cresceria mais."

Leia mais na Folha deste domingo, que já está nas bancas.